Dados do Trabalho


Título

AVALIAÇAO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ORBITOPATIA DISTIREOIDIANA E RELAÇAO COM GRAVIDADE E ATIVIDADE DA DOENÇA

Objetivo

Avaliar a qualidade de vida e correlacionar com a gravidade e atividade da doença dos pacientes portadores de orbitopatia distireoidiana de um serviço terciário de São Paulo.

Método

Trata-se de um estudo transversal em que foram avaliados 133 pacientes portadores de oftalmopatia distireoidiana procedentes do ambulatório de Órbita da Santa Casa de São Paulo. Foi aplicado um questionário de qualidade de vida (Graves Ophthalmopathy – Quality of life) e, a partir dele, foi calculado o total de escore funcional e estético para cada paciente, segundo proposto por Terwee e colaboradores. Esses escores foram comparados, por meio da correlação de Spearman, com a avaliação clínica (atividade e gravidade) da orbitopatia por meio das classificações CAS, EUGOGO e NOSPECS. Foram excluídos pacientes com outras doenças oftalmológicas que pudessem influenciar a resposta ao questionário.O teste de qui quadrado de Pearson foi empregado para avaliar influência das variáveis categóricas e a análise de variância foi utilizada para comparar as variâncias entre as médias das variáveis numéricas (p <0,05).

Resultado

133 pacientes foram avaliados, sendo 92 mulheres, idade média de 46,88 anos (+-12,98), 56% eram tabagistas, com média de escore funcional de 67,44 (SD 29,39) e escore estético de 42,35 (SD 29,54). Piores escores funcionais no questionário QOL foram estatisticamente significativos quando relacionados com as classificações EUGOGO, CAS e NOSPECS (todas com p < 0,001); com presença de diplopia (p < 0,001), estrabismo (p < 0,001) e idade média. Não foram observadas correlações estatisticamente relevante ao comparar as classificações de severidade e atividade com o escore estético. O sexo feminino e maior tempo de doença se correlacionaram negativamente com a estética.

Conclusão

A orbitopatia distireoidiana impacta negativamente na qualidade de vida desses pacientes, com piores escores funcionais em pacientes com maior gravidade e atividade da doença. O mesmo não foi observado para o escore estético.

Área

Órbita

Instituições

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo - Brasil

Autores

VIVIAN LUMI TSAI, IVANA LOPES ROMERO KUSABARA, MILENA VASCONCELLOS, ADRIANO NAMO CURY

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

67º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

23 a 26 de Agosto de 2023 | Fortaleza/CE

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