Código
P25
Área Técnica
Estrabismo
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Autores
- BRUNA LEAO LEMOS CAMARA (Interesse Comercial: NÃO)
- LETÍCIA FREITAS DE AQUINO (Interesse Comercial: NÃO)
- BRUNA LARISSA NOLETO SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)
- JORGE ANTONIO MEIRELES-TEIXEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- MICHELLINE TAM MESQUITA (Interesse Comercial: NÃO)
- POLYANA BEZERRA DA COSTA (Interesse Comercial: NÃO)
- JOÃO DALLYSON SOUSA DE ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)
- GERALDO BRAZ JUNIOR (Interesse Comercial: NÃO)
- ANSELMO CARDOSO DE PAIVA (Interesse Comercial: NÃO)
- ARISTÓFANES CORREA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
DIAGNOSTICO DE PARALISIA DO SEXTO NERVO CRANIANO POR MEIO DE VIDEOS DIGITAIS
Objetivo
Apresentar uma metodologia computacional capaz de auxiliar no diagnóstico da paralisia do sexto nervo craniano (PSNC).
Método
Utilizou-se redes neurais e técnicas de processamento de imagem para rastrear a trajetória do movimento dos olhos em 32 vídeos de 31 pacientes (13 com paralisia e 19 saudáveis), a fim de obter a velocidade média (VM) de cada olho. O projeto foi aprovado no CEP-HUUFMA sob CAAE 48524915.2.0000.5086.
Resultado
Como o olho parético se move mais devagar em relação ao olho saudável, uma diferença da VM entre os dois olhos maior que 19,65%, segundo o método apresentado, configura PSNC no olho com menor VM. O resultado do método proposto é de 70% de sensibilidade; 95,78% de especificidade e 92,64% de acurácia.
Conclusão
Os resultados promissores obtidos convergem às obras base que utilizaram a velocidade para avaliar a PSNC. No entanto, esses artigos utilizaram a velocidade sacádica, cuja obtenção depende de dispositivos sofisticados e caros. Neste estudo, apesar de usar a VM, obtida a partir de vídeos de câmeras comuns, constatou-se que a diferença permaneceu, sendo constatada a correta classificação de 92,64% dos pacientes. Entretanto, a sensibilidade da classificação (70%) abre espaço para melhoria em pacientes com PSNC, e o índice Kappa (0,925) enfatiza a confiabilidade dos resultados bem como sugere a aplicação clínica do método.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2022379801