Código
P26
Área Técnica
Estrabismo
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Autores
- LETICIA DE PAULA CARVALHO SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
- PAULO HENRIQUE SIMÕES DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
- ANA CAROLINA SILVA ROCHA (Interesse Comercial: NÃO)
- FERNANDO HENRIQUE FERNANDES LEITE (Interesse Comercial: NÃO)
- JOAO DALLYSON SOUSA DE ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)
- LUANA BATISTA DA CRUZ (Interesse Comercial: NÃO)
- GERALDO BRAZ JUNIOR (Interesse Comercial: NÃO)
- ARISTOFANES CORREA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
- MICHELLINE TAM MESQUITA (Interesse Comercial: NÃO)
- JORGE ANTONIO MEIRELES-TEIXEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
NOVO METODO COMPUTACIONAL PARA O PLANEJAMENTO CIRURGICO DO ESTRABISMO
Objetivo
Promover um método inovador de planejamento para cirurgia de estrabismo horizontal que considere as relações entre os músculos e as medidas de correção em um modelo único.
Método
Trata-se de um estudo experimental multidisciplinar. A análise utilizou um banco de dados privado com 153 pacientes, que já haviam realizado a cirurgia, e técnicas de mineração de dados computacionais, sendo a árvore de decisões a de melhor resultado. As etapas foram a aquisição da base de dados, técnicas de pré-processamento, treinamento e otimização usando três algoritmos para a previsão de medidas de correção cirúrgica.
Resultado
A eficiência dos dados obtidos foi analisada com base na diferença média entre os resultados dos algoritmos de regressão e as medições reais feitas pelos médicos. A análise do planejamento cirúrgico foi feita através das abordagens Single-Output (8 regressores) e Multi-Output (1 regressor). O Erro Médio Absoluto (EMA) foi de 0,67 mm e 0,69 mm, respectivamente. Contudo, o Erro Médio Quadrático (EMQ) foi considerado elevado, pois atingiu um valor entre 1,699mm e 1,796mm. Desse modo, mesmo possuindo valor elevado de EMQ, a segunda abordagem obteve resultados promissores, visto que apresenta melhores valores, em relação ao método computacional proposto por Almeida et al. e Silva et al., na capacidade de correlação com os dados preditivos, além de possuir erros de precisão cirúrgica menores do que 1.7mm (valor de erro previsível pelo cirurgião segundo Schutte et al.), sendo a medição do cirurgião o padrão ouro para essa cirurgia.
Conclusão
Os resultados foram promissores, com erros menores que 1.7mm, o que pode reduzir a subjetividade e a carga de trabalho dos oftalmologistas. Sugere-se ainda novos trabalhos para expandir a base de dados e melhorar a generalização das características dos dados.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2022379801