Sessão de Relato de Caso


Código

RC255

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Universitário INTA - UNINTA

Autores

  • MARIANA LIMA VALE (Interesse Comercial: NÃO)
  • Lara Virginia Mororó Corrêa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Alana Ferreira Gomes Dias (Interesse Comercial: NÃO)

Título

OCLUSAO DE VEIA CENTRAL DA RETINA EM PACIENTE JOVEM APOS INFECÇAO POR COVID: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de uma paciente jovem com baixa acuidade visual por oclusão da veia central após infecção de Covid, atendida por especialista em centro oftalmológico de Sobral.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 47 anos, com história de baixa de acuidade visual súbita no olho direito há 24 horas. Nega dor associada e trauma prévio. Nega uso de anticoncepcional oral. Refere diagnóstico de COVID há um mês, através de exame de swab. Realizada completa avaliação cardiovascular e hematológica dentro da normalidade. No exame oftalmológico, apresentava acuidade visual com a melhor correção óptica à vultos no olho direito e 20/20 no olho esquerdo, diminuição do reflexo pupilar direto no olho direito. Sem alterações na biomicroscopia. Pressão intraocular (PIO): 10 mmHg, em ambos os olhos. A fundoscopia constatou edema de papila, hemorragias retinianas nos quatro quadrantes, tortuosidade vascular aumentada, edema macular e exsudatos algodonosos no olho direito. A tomografia de coerência óptica macular evidenciou o aumento da espessura macular. A angiografia fluoresceínica demonstrou áreas de hipofluorescência devido ao bloqueio das hemorragias retinianas e por não perfusão vascular no olho direito. Em acompanhamento oftalmológico, a paciente realizou o tratamento com 6 injeções intravítreas mensais de antiangiogênico, apresentando melhora da acuidade visual para 20/60 no olho direito.

Conclusão

A oclusão venosa da retina (OVR) é uma doença causada por diversos fatores, como comorbidades prévias, suscetibilidade genética ou fatores ambientais. Foi percebido por esse estudo que pacientes acometidos pelo vírus geram danos vasculares, assim por consequência atingindo estase sanguínea. O sinal de hipercoagulabilidade que a oclusão de veia central apresenta é uma das principais causas responsáveis pelos danos vasculares em pacientes como neste caso. Além disso, através dos exames oftalmológicos é importante identificar a medida da pressão intraocular e gonioscopia para observar a presença de glaucoma e fundoscopia para observar a presença de edemas, hemorragias e descolamento de retina. Todas essas análises, são realizadas para garantir o tratamento capaz de gerar a melhor acuidade visual para o paciente.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

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67º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

23 a 26 de Agosto de 2023 | Fortaleza/CE

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