Sessão de Relato de Caso


Código

GR09

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Universitário Pedro Ernesto

Autores

  • VITORIA THAMYRIS BRANDAO DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luiz Fernando Regis-Pacheco (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luiz Frederico Machado Regis-Pacheco Pereira (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEURITE OPTICA - PRIMEIRO SURTO DE ESCLEROSE MULTIPLA COM PROGRESSAO MANIFESTA EM CURTO PERIODO DE TEMPO NUMA CRIANÇA

Objetivo

Neurite óptica (NO) é o termo utilizado para descrever a inflamação do nervo óptico. Manifesta-se, de forma típica, com diminuição súbita da acuidade visual, quase sempre unilateral, dor à mobilidade ocular e com presença ou não de edema do disco óptico (papilite ou neurite retrobulbar). Cerca de 50% dos pacientes com esclerose múltipla (EM) abrem o quadro clínico com os sintomas de NO. Esclerose múltipla não é comum em crianças, e menos de 5% dos casos ocorrem em pacientes com idade inferior a 18 anos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de esclerose múltipla diagnosticada em uma paciente jovem de 13 anos de idade, sem morbidades, na qual o quadro típico de NO foi o primeiro sinal da doença desmielinizante.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 13 anos de idade, sem comorbidades sistêmicas ou oftalmológicas, apresentou diminuição progressiva da acuidade visual (AV) – olho esquerdo (OE), ao longo dos 5 primeiros dias dos sintomas. Foi atendida no Serviço de Oftalmologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ) no 11º dia de evolução. Ao exame oftalmológico apresentava visão de 20/20 - olho direito (OD) e percepção luminosa (PL) - OE. No exame das pupilas detectou-se defeito pupilar aferente relativo OE (Marcus Gunn [+] OE) O exame do segmento anterior à lâmpada de fenda era normal em ambos os olhos (AO). O fundo de olho era normal em AO. O diagnóstico foi de neurite retrobulbar – OE de etiologia a esclarecer. As imagens de ressonância magnética (IRM) mostravam inúmeros focos pequenos, esbranquiçados, disseminados na massa branca central, sugestivos de esclerose múltipla

Conclusão

Em síntese, relata-se o caso incomum de uma jovem, 13 anos de idade, sem morbidades, diagnosticada com neurite óptica que caracterizou o primeiro surto de esclerose múltipla, com alterações seriadas nas IRM do crânio e da medula espinhal, que demonstraram a progressão manifesta da doença desmielinizante do tipo remitente-recorrente.

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