Código
RC312
Área Técnica
Uveites / AIDS
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal do Pará (UFPA)
Autores
- KELLY CRISTINA COSTA GUEDES NASCIMENTO (Interesse Comercial: NÃO)
- GLENDA FIGUEIRA GUIMARAES (Interesse Comercial: NÃO)
- HUGO AUGUSTO CORDERO DE AZEVEDO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
NEURORRETINITE POR TOXOPLASMOSE EM UM HOSPITAL UNIVERSITARIO DE REFERENCIA NA REGIAO NORTE DO BRASIL- RELATO DE CASO
Objetivo
DEMONSTRAR UMA AFECÇÃO CAUSADA PELO TOXOPLASMA GONDII EM PACIENTE DO SEXO FEMININO, 30 ANOS, COM BAIXA ACUIDADE VISUAL SUBITA EM OLHO DIREITO.
Relato do Caso
Paciente do sexo feminino, 30 anos, com queixa BAV súbita OD há 10 dias, sem outras queixas. AVSC OD CD 1M e OE 20/20; BIO OD hiperemia ocular leve, edema de córnea 2+, fácica, PK´s granulomatosos, reação de CA-célula/flare, vítreo com células 2+ e OE sem alterações; FO OD Haze vítreo 2+, borramento de borda superior do DO com lesão exsudativa justapapilar TS e lesão com aspecto cicatricial justapapilar NS, presença de DR seroso subfoveal e OE: DO rosado, EPF, macula sem alteração. Foi solicitado sorologia HIV, VDRL, Toxoplasmose e prescrito Bactrim F 12/12H/30 dias, Prednisolona 60 mg, 1Xdia, 7 dias, após regressivo, 40 mg 7 dias, 20 mg 7 dias. Retorno em 7 dias para reavaliar. Exames imagem retinografia; OCT A; angiofluor. OCT evidenciando retina interna edemaciada com imagens hiperrrefletivas e sombreamento posterior, sugestivas de lesão por retinocoroidite em atividade, DR seroso neurossensorial subfoveal, células inflamatórias em cavidade vítrea, presença MER aderida em DO e porção parafoveal nasal com discreto efeito de tração, presença de pregueamento de MLI com pequeno edema subfoveal. Após iniciar medicação houve melhora do haze vítreo, borda DO bem delimitada, com melhora da exsudação da lesão justapapilar TS, lesão com aspecto cicatricial justa papilar NS, ausência de DR seroso subfoveal e presença de microhemorragias TS a fóvea e presença de vasos em fio de prata TS
Conclusão
os criterios clinicos corroboram com a HD , tendo a neurorretinite iniciado com perda súbita da visão em paciente de 30 anos. Vale ressaltar que somente com a clínica era possível afirmar o diagnóstico de neurrorretinite por toxoplasmose, mas para melhor documentação do caso e tratamento da paciente foram solicitados exames complementares e com esses resultados a possibilidade de otimizar o tratamento e evitar sequelas que poderiam comprometer a AV e qualidade de vida da paciente em idade produtiva
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2022379801