Código
P21
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
Autores
- GABRIEL LARA CASSANI (Interesse Comercial: NÃO)
- ALINE PIMENTEL DE MIRANDA (Interesse Comercial: NÃO)
- VIVIAN LUMI TSAI (Interesse Comercial: NÃO)
- ANA ÁUREA VILAS BOAS HILARIÃO POMBO (Interesse Comercial: NÃO)
- NIRO KASAHARA (Interesse Comercial: NÃO)
- EUGÊNIA DINIZ ÁDAN LANGELLA (Interesse Comercial: NÃO)
- JÚLIA ROSENBLATT (Interesse Comercial: NÃO)
- ADRIANA GEREMIAS TONI (Interesse Comercial: NÃO)
- MARCELA MARA FREITAS MUCCI (Interesse Comercial: NÃO)
Título
EPIDEMIOLOGIA DAS AFECÇOES NAS PALPEBRAS EM PRONTO SOCORRO OFTALMOLOGICO DE UM HOSPITAL TERCIARIO EM SAO PAULO
Objetivo
Análise dos atendimentos de afecções nas pálpebras do serviço de urgência e emergência oftalmológico, de janeiro a junho de 2019, com o intuito de avaliar o perfil dos pacientes atendidos e suas queixas, assim como o desfecho dos casos.
Método
Estudo retrospectivo dos pacientes atendidos entre janeiro e junho de 2019. Foram coletados dados demográficos, queixas e diagnósticos dos pacientes atendidos no PS do Departamento de Oftalmologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP).
Resultado
Foram incluídos no estudo apenas pacientes com prontuário e ficha cadastral completos, totalizando 12332 atendimentos. Do total, 3568 (28,93%) eram de queixas nas pálpebras, tendo como diagnósticos apresentados blefarite, angioedema, blefaroespasmo, calázio, carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular, cisto de Moll, distiquíase, entrópio, hordéolo e laceração palpebral. Foi observada uma maioria de pacientes do sexo feminino (74,92%), de etnia preta (50,58%), com idade entre 60 e 70 anos (17,15%). Os diagnósticos mais frequentes foram blefarite (77,52%) e hordéolo (20,12%). Em relação ao desfecho dos atendimentos, notou-se com maior frequência afecções com necessidade de tratamento domiciliar (98,79%), em comparação com 0,68% dos casos com indicação de abordagem cirúrgica de urgência.
Conclusão
Muitos dos casos atendidos com envolvimento das pálpebras no PS Oftalmologia da ISCMSP foram considerados de baixa complexidade e poderiam ter sido resolvidos nos níveis primário e secundário de atendimento. Em geral, observou-se maior incidência de doenças das pálpebras em pacientes do sexo feminino, idosas e negras. Estes resultados podem ajudar no planejamento de melhorias das práticas médicas oftalmológicas no setor.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2022379801